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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Instagram

segunda-feira, 8 de outubro de 2012
É uma Aplicação/Rede Social que permite a qualquer pessoa com um Smartphone ou Tablet com câmera, revelar-se um "quase" fotógrafo profissional em alguns segundos e fazer depois sucesso na internet. Tem dado que falar porque algumas estrelas começaram a usá-la para partilhar momentos da sua vida instantaneamente com os seguidores e porque, devido aos seus excelentes resultados, está a tornar-se uma excelente ferramenta de marketing para as empresas.

Inicialmente a aplicação estava apenas disponível para IPhone e tinha cerca de 15 Milhões de utilizadores, com a disponibilização para os Android, em 7 meses, o instagram passou a ser utilizado por 80 Milhões de utilizadores em todo o mundo. Foram estes excelentes resultados que levaram a Simply Measured a fazer um estudo para perceber quais as marcas com mais expressão nesta rede social.

Segundo o estudo, a MTV lidera a lista de utilizadores com mais seguidores, seguindo-se a Starbucks e a Nike. Quanto a marcas de luxo, no top estão a Gucci, Burberry e Tiffany.

Quanto à activação da aplicação é muito simples e idêntica a outras redes sociais. Pode por exemplo activar o seu instagram através da sua página no Facebook.

Relativamente à gestão em termos de marketing e comunicação:


  • Aproveite esta aplicação para partilhar conteúdos exclusivos com os utilizadores e fotos apenas reais. Tire, por exemplo, uma foto ao interior da sua empresa e partilhe com uma curta legenda;
  • Coloque tag's nas suas fotografias, nomes e quando as legendar procure ser concreto, para que apareça mais rapidamente nas pesquisas dos utilizadores. Tente perceber que palavras/conteúdos procuram;
  • Visite páginas de outras marcas, empresas.. com bastante expressão e aprenda com elas;
  • Não se esqueça da sua página, actualize-a regularmente, procure seguir uma regra. Não lhe vale de nada ter uma página que não é actualizada;
  • Crie uma dinâmica entre o seu instagram e as suas páginas em outras redes sociais. Partilhe as fotos, por exemplo, no Twitter, no Facebook e no Pinterest. Mas sem ser excessivo e repetitivo;
  • Interaja com outros utilizadores, responda a comentários, faça perguntas.

Seja acima de tudo criativo, diâmico e próximo dos utilizadores.

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pedro Passos Coelho: Erros de Comunicação

terça-feira, 11 de setembro de 2012
Alguns dias depois do discurso do PM português sobre as novas medidas de austeridade e depois de muitas opiniões corridas sobre este assunto é hora de olhar o discurso sob outro ponto de vista: a comunicação.

A verdade é que já todos sabemos que os discursos e outros anúncios políticos são quase sempre de uma linguagem pouco perceptível para o público-alvo, o target, e na passada Sexta-Feira ainda o foi mais, terá certamente um intuito, mas sob o ponto de vista da comunicação é um enorme erro.

Qualquer comunicação ou discurso deve sempre ter em conta o público-alvo, da mesma maneira que já aqui falei que antes de comunicarmos e para surtirmos o efeito desejado da nossa comunicação é preciso pensar primeiro no tipo de pessoa a quem vamos transmitir a mensagem. Logo o acessor que delineou aquele discurso deveria ter tido em conta que milhares de portugueses, ainda que as suas habilitações escolares ou académicas já sejam superiores devido às Novas Oportunidades, ainda são abrangidos por uma enorme taxa de iliteracia.

Usar palavras mais usuais, uma linguagem mais directa e fazer menos artificios com as palavras teria sido o mais indicado naquele momento, porque seguramente, metade dos portugueses só entendeu as novas medidas pelas informações de rodapé das várias televisões.

O que absorver com isto?

Mais uma vez que para comunicar na sua empresa, com os seus colegas, os funcionários, na sua instituição, ou em qualquer outro momento, deve ter atenção ao uso das palavras e se elas são adequadas ao tipo de pessoa a quem as vai transmitir. Não tente ir ao dicionário de sinónimos trocar "aprender" por "assimilar", porque ambas querem dizer o mesmo e a mais simples é aquela que todos conhecem. 

Transmitir uma mensagem não pensando na clarificação da mesma é meio passo para que ninguém a entenda e daí só surjam aspectos negativos. E o exemplo de 6ª feira é um excelente exemplo, quer daquilo que foi dito na televisão, quer daquilo que foi dito nas Redes Sociais.

Não são precisas 10 páginas para dizer aquilo que se pode dizer numa simples frase com 3 ou 4 palavras, por mais negativa que possa ser a mensagem.

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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Agendar no Facebook

quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Depois de um período de descanso estou de volta às ideias e às publicações neste blog. E para o regresso trouxe um novo tema relacionado com o Facebook: já é possível agendar publicações nesta rede social.

A nova funcionalidade estreou-se há algumas semanas, mas só muito recentemente é que começou a funcionar em pleno e sem erros. Agendar a publicação de conteúdos é agora possível para todos, perfis privados ou páginas e veio facilitar, entenda-se, a vida das empresas que têm páginas nesta rede.

E como fazê-lo? É simples, mesmo muito simples.

Primeiro que tudo deve de ir à página ou perfil e seguir o procedimento de uma publicação normal, coloque o texto e o link ou imagem que quer partilhar. A diferença vem depois, deve clicar no símbolo do relógio que aparece abaixo e escolher a Data e Hora em que pretende que aquele conteúdo seja partilhado. Depois só tem de clicar em "Agendar".


Agendando o conteúdo ele só aparecerá no mural na hora e na data que você escolheu, mas antes da partilha pública há uma maneira de aceder ao conteúdo, indo até ao "Registo de actividade" da página, tal como próprio facebook explica no acto de agendamento.

Esta funcionalidade vem, na minha opinião, permitir uma melhor gestão dos conteúdos que são partilhados na rede, será possível, por exemplo, uma empresa projectar melhor a sua comunicação para vários dias, mas há uma coisa que é importante e que ninguém deve esquecer: as redes sociais vieram permitir uma comunicação mais directa com o consumidor, o mesmo acredita que colocando uma questão através de um comentário numa página, vai ter uma resposta mais rápida do que enviando um e-mail, por isso é importante que mesmo programando os conteúdos hajam visitas regulares à página para responder a comentários e seguir o resultado dos conteúdos.

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Vender serviços no Facebook?

sexta-feira, 29 de junho de 2012
Seguindo o conteúdo do post anterior em que vos falei da possibilidade que o Facebook gera para vender produtos mas não serviços, hoje venho falar/explicar de que forma uma empresa de serviços pode "alimentar" a sua página numa rede social com o intuito de vender mas não directamente.

Como expliquei antes vender um produto é totalmente diferente de vender um serviço. Um produto é palpável, o cliente sabe que vai receber um objecto em troca do pagamento que vai fazer, mas um serviço de consultadoria, por exemplo, já não é assim e então de que forma podemos vender esse serviço, fazer chegá-lo até ao cliente através do Facebook?

Primeiro que tudo há que reconhecer que o objectivo não é vender o serviço, mas sim dar a conhecê-lo. O que vamos fazer é gerar comunicação com ele, falar com os "amigos" sobre ele, sobre experiências, mostrar clientes, o escritório, eventos... mas nunca vamos dizer-lhe: compra! custa x! 

Enquanto que para vender uma caneta o que tem de fazer é apenas mostrá-la e explicar a sua utilidade ao cliente, no serviço o que tem de mostrar é experiências anteriores, o espaço onde presta o serviço, portfólio.

E é precisamente de portfólio que vamos fazer o Facebook de uma empresa de serviços. Organizámos álbuns de fotos com o que já aqui falei (experiências anteriores, clientes, eventos, fotos da empresa, colaboradores...) e depois nos conteúdos de texto que publicámos o que fazemos é simplesmente abordar o tema em que trabalhámos. Não precisamos de publicar constantemente "a nossa empresa faz isto ou faz aquilo, consulte-nos", podemos publicar notícias sobre a área de negócio onde estamos inseridos ou sobre algum tema que esteja relacionado com a empresa, relatar um pouco sobre trabalhos que estejam relacionados que possam ser divulgados ou outro conteúdo desde que ele seja sempre direccionado para aquilo que faz, que a sua empresa presta e para aquilo que os "amigos" que "gostaram" da sua página procuraram no momento em que clicaram nela.

Pode inclusive direccionar clientes ou potenciais clientes para a sua página no facebook, "visite-a e veja um pouco daquilo que temos feito, é o nosso portfólio online".

É desta forma que uma empresa de serviços pode e deve encarar a sua presença numa rede social, não trabalhar a venda directa, não pedir que lhe comprem serviços, mas sim mostrá-los, criar sociedade, relação com o "amigo", partilhar o que faz, dar notoriedade, mostrar experiência.

Pode ainda aproveitar esta estratégia e segui-la também no Pinterest

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Facebook: para vender ou não?

segunda-feira, 25 de junho de 2012
Muito se discute, entre especialistas das redes sociais, a verdadeira funcionalidade que pode ter o Facebook para as empresas. Alguns defendem que o Facebook não serve para vender outros defendem que sim é possível fazer vendas através do Facebook.

Mas vender o quê? Será que tudo é vendável através desta Rede Social? Como?


É preciso desmistificar isto, é mais simples do que se pensa e basta olhar alguns casos práticos. Com o tempo e com a gestão de algumas páginas nesta rede tenho vindo a perceber a diferença entre a possibilidade de vender ou não. A verdade é que o Facebook não serve para vender Serviços, algo que não é palpável/vísivel/fotografável. Muitos esquecem que uma das principais e mais funcionais aplicações do facebook é a partilha de fotos, logo o que se quer vender tem de ser fotografável e real. Portanto torna-se dificil vender, por exemplo, um serviço de consultadoria, explicações, contabilidade... mas a questão inverte-se quando se vai vender um produto que alguém pode comprar e receber na sua casa, com comodidade e a um custo mais baixo. É isso que o consumidor procura nesta rede social.

A elevada taxa de desemprego no nosso país veio gerar um fenómeno de criatividade até antes impensável. A percentagem daqueles que começaram a dar asas à sua imaginação criando produtos novos, artesanais e únicos é cada vez maior e o Facebook tem sido a principal plataforma de vendas para estes criadores. Portanto é possível vender através do Facebook. Eles colocam fotos, preços, dão possibilidade de escolha ao cliente, cobram-se ou não de Portes de Envio, dão comodidade ao acto de pagamento, falam com os clientes através de mensagem, comentários ou e-mail, estão perto do cliente e depois no fim, o cliente recebe em casa um produto, tal e qual como o que viu na imagem, sem ter saído de casa, e no fim ainda vai dar um feed-back na página, cria uma relação próxima com o criador, até partilham fotos, vão conversando e geram assim o principal produto do Facebook (Amizade) unindo ao Comércio que ele pode gerar. 

Aquilo que concluo é que esta relação Criador-Facebook-Consumidor é quase muito próxima da relação que criámos com o Comércio Local, conhecemos o Sr. da Loja da Fruta, comprámos porque ele é simpático, vende fruta deliciosa, conhece-nos, sabe o nosso nome e até é perto de casa. O mesmo acontece com as vendas de produtos através do Facebook. É claro que como em todo o tipo de negócios, este também precisa de uma estratégia, boa comunicação e imagem para vencer no mercado, mas mais claro ainda fica que são cada vez mais aqueles que compram no facebook e aqueles que vendem, contrariando qualquer opinião acerca disto.

Vender Produtos no Facebook? Sim.
Vender Serviços no Facebook? Não.

Mas como fazer então nas páginas de empresas que prestam serviços? Falarei num próximo Post.



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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pinterest

quarta-feira, 30 de maio de 2012

É a mais recente rede social e já está a dar que falar, sobretudo pelos aspectos positivos que apresenta para a comunicação das empresas com o consumidor.

O Pinterest tem um pouco de Twitter e Facebook e é sobretudo dedicado à partilha de imagens, com pouco texto e com a possibilidade de "Gostar" através do já conhecido botão "Like" como também de "Republicar" ou "Partilhar" a imagem publicada.

Nos Estados Unidos a rede social já ultrapassou o Twitter e em Portugal prevê-se que possa chegar aos níveis de utilização do Facebook. A verdade é que quem criou o Pinterest só pode ter pensado na velha máxima "1 imagem vale mais do que 1000 palavras" e de como para comunicar não são necessárias muitas palavras.

Os utilizadores, através de um pequeno botão instalado na barra de ferramentas do Browser chamado "Pin It", são convidados a fazer "Pin" sobre imagens que gostem e que encontram pela internet ou tenham no seu próprio computador e a dividi-las por categorias de interesse. A principal vantagem é que ao fazermos "Pin It" a nossa imagem aparece de imediato na home-page do Pinterest e pode ser vista por todos os utilizadores que estejam naquele momento na rede social.
Ao fazer-mos "Pin It" sobre uma imagem disponível na Internet estamos a gerar tráfego para a mesma, o que para as empresas pode revelar-se em excelentes números de visitas para o seu site.

Para já, ainda não existe Pinterest em Português e os utilizadores têm de fazer uma inscrição que é depois submetida à aprovação da gestão da rede. O que permite uma selecção e a prevenção do uso abusivo das redes sociais através de perfis falsos como tem vindo acontecer com o Facebook.

Depois de aprovado, a utilização é simples e pode associar-se o "Login" ao perfil do facebook.

Ao longo dos últimos dias tenho vindo a dedicar-me a conhecer um pouco melhor a rede, poderão inclusive aceder ao perfil que tenho para perceberem melhor como funciona.

Aqui fica o convite: http://pinterest.com/maparim




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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Incentivar os funcionários

quarta-feira, 16 de maio de 2012
Existem muitas empresas que acham que a palavra incentivo é significado de mais dinheiro na conta do funcionário a cada final de mês. Claro que nos dias de hoje esse é o tipo de incentivo mais valorizado, mas há uma outra forma de valorizar e incentivar o funcionário para as suas actividades e que sai bem mais em conta na factura da empresa.

Em Portugal o conceito de valorização é raro. É raro o chefe ou entidade empregadora que diz "gostei muito do seu trabalho", mas a percentagem inverte quando ele diz "você fez tudo mal!", e é aqui que o vírus mora. Uma das formas de incentivo mais eficazes é precisamente através das palavras, através de simples frases que demonstrem que se gostou do trabalho que ele desenvolveu, da atitude que teve... e explicar inclusive que vantagens isso trouxe para a empresa.

Está claro que também é muito importante referir os erros, mas quando se fala em referir não se trata de referir agressivamente, trata-se sim de fazer uma crítica no sentido construtivo. Explicar o que fez de errado, perceber os motivos que o levaram a fazer errado e mostrar formas de fazer correctamente. Muitas vezes um funcionário comete erros porque lhe transmitiram mal a forma como deve executar as suas tarefas e nunca lhe explicaram as implicações que elas têm no dia-a-dia da empresa, portanto a palavra de ordem é esclarecer.

Um funcionário esclarecido, que vê reconhecido o seu mérito e compreende os seus erros, não só ajuda a gerar uma boa imagem da empresa, uma comunicação interna e externa, como também se revela um funcionário incentivo, que incentiva a equipa com quem trabalha e que incentiva ideias, e ainda demonstra melhor as suas capacidades para ajudar no desempenho da empresa.

Mais uma vez com 0€ e a palavra "Comunicação" pode gerar mais benefícios para a sua empresa.

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

O cliente tem sempre razão?

segunda-feira, 7 de maio de 2012


Na nossa vida laboral e principalmente nas áreas que envolvam uma relação próxima com os clientes encontrámos uma panóplia , que por vezes, nos podem levar à loucura. Mais uma vez, por forma a evitar situações que podem ser péssimas para a empresa, é necessário apostar numa boa comunicação. 

A frase "o cliente tem sempre razão" nem sempre é bem entendida pelos empresários/colaboradores e a tendência acaba, na maioria das vezes, por ser "mandar calar o cliente" dando "amén" a tudo o que ele diz e nunca no sentido de o ouvir e explicar os procedimentos ou razões que levam a empresa a tal.

É verdade que nos surgem muitos clientes difíceis, que criticam tudo e mais alguma coisa, por vezes sem razão, mas como disse Bill Gates em tempos "clientes insatisfeitos podem ser a melhor fonte de aprendizagem" e portanto é preciso saber ouvi-los, trabalhar a comunicação.

As grandes empresas têm planos de relação com o cliente, estratégias que os colaboradores devem seguir, procedimentos, linhas e linhas de regência para que nunca hajam problemas, mas eles surgem. As pequenas empresas, as micro-empresas têm tendência a ignorar muitas coisas porque acham sempre que um pequeno negócio "não precisa nada disso", mas precisa e provavelmente precisa muito mais!

Então de que forma traçamos a relação com o nosso cliente por forma a evitar conflitos e de que forma trabalhámos a frase "o cliente tem sempre razão"?

Antes de mais definir que tipo de relação pretendemos manter com ele, não o vamos tratar por "tu" mas vamos falar com ele, manter conversas regulares, perceber a sua satisfação com os serviços, dar-lhe dicas de melhoramento, perceber como vai o seu negócio, falar da conjuntura,  falar com ele 5 minutos 1 vez por mês nunca será uma perda de tempo e vamos fidelizá-lo e mostrar a nossa disponibilidade para que nunca se sinta intimidado na hora de revelar uma insatisfação. Mas com uma diferença: quando o fizer, fará menos agressivamente e sem intenção de o prejudicar.

Já aqui falei que o principio básico da comunicação é saber escutar o outro, colocar-se no lugar do nosso interlocutor e tentar pensar como ele. Na relação comercial é exactamente a mesma coisa. Começando por esse principio básico a frase "o cliente tem sempre razão" ganha outro sentido. Aqui o objectivo é dizer que ele deve ser escutado, devemos dar-lhe espaço, devemos ouvi-lo sem interrupções, analisar o que nos diz, deixá-lo dizer tudo porque quando ele já tiver tudo dito ele dar-nos-á espaço a nós e mostrar-se-á disponível para escutar.

"O cliente tem sempre razão" não se trata de seguir à letra o que o cliente nos diz para fazer. Diz-nos sim que devemos descobrir as suas preferências por forma a responder às suas necessidades.

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

O futuro da comunicação

quinta-feira, 3 de maio de 2012
Sabendo que a nossa comunicação centra-se sobretudo no mundo virtual, um pequeno vídeo que mostra o que aconteceu até hoje, o que está a acontecer e até antevê o que poderá vir acontecer.



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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pindo Doce: o poder da comunicação

quarta-feira, 2 de maio de 2012
Era impossível escapar a este tema, está na ordem do dia e é definitivamente um caso de estudo no que toca à Comunicação e ao Marketing: a campanha de 50% de desconto nos supermercados Pingo Doce que se deu ontem.

Escapando um pouco ao Marketing e focando mais a comunicação, embora os temas estejam interligados, é importante rever o que fez a cadeia de supermercados para que o 1 de Maio de ontem ficasse na história das promoções e campanhas portuguesas. Leu-se por aí que foi o caos, o tema será discutido pelas autoridades fiscais durante as próximas semanas, mas a verdade é que a cadeia de supermercados deve ter facturado mais ontem do que factura num mês completo. Porquê? Como isto aconteceu? sob um poder inacreditável de uma comunicação inconsciente para o consumidor.

Não vou aqui falar dos efeitos negativos que isto pode ter, nem discutir os assuntos fiscais. Vejamos apenas de que forma a rede anunciou a campanha? é verdade, não anunciou! Uns dias antes, 1 talvez, foi anunciando uma promoção nos detergentes para a máquina, uma promoção num produto que chamaria a atenção dos consumidores por ter bastante procura. A estratégia foi anunciar 1 ou 2 dias antes de 1 dia em que toda a gente estaria livre para ir às compras, num dia em que era feriado e a maioria (devido ao tempo) iria refugiar-se em centros comerciais e supermercados também por ser final do mês, por isso mais €€ nas contas bancárias.

Deu-se depois o chamado boca-a-boca. Eu própria acordei pela manhã com um telefonema só para me falar da tal campanha e essa mesma pessoa disse que também soube por telefone de uma outra pessoa num outro canto do país.

E foi assim a um custo muito inferior, a um custo muito baixo, através de comunicação que a cadeia de supermercados conseguiu atrair os consumidores, esgotar stocks, esvaziar prateleiras, vender produtos que há muito estavam empatados e acima de tudo conseguir que durante vários dias o seu nome fosse e será falado.

Num momento de total crise económica em que as pessoas fazem uma minuciosa triagem do que compram no supermercado, a marca fez com que os consumidores gastassem muito mais do que certamente gastariam este mês e não só, levando-os também a comprar produtos que jamais compram nos dias de hoje. Em simples palavras, eles aproveitaram a "fome" do consumidor, a necessidade com que ele está de atacar prateleiras e comprar coisas que há muito não compra.

À parte de muita coisa que eu mesma não concordo, a verdade é que este é um excelente exemplo de como a comunicação bem feita e sobretudo com foco no inconsciente do consumidor pode ter resultados estrondosos. 

Tudo isto num supermercado que anuncia "preços baixos o ano inteiro" e que afirma nunca fazer promoções.

Não valerá a pena pensar nisto?

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

A comunicação

sexta-feira, 27 de abril de 2012

É impressionante a mudança que a comunicação sofreu nos últimos tempos. A verdade é que a maioria das pessoas quando escutam a palavra “Comunicação” associam ao diálogo, à verbalidade das palavras, mas por mais incrível que pareça esse é o nosso meio de comunicação menos usado. Porquê?

Nós comunicamos das mais variadas formas, comunicamos através da maneira que vestimos, das cores, do nosso olhar, do que calçámos, da forma como nos penteamos, como comemos ou o que comemos, o carro que conduzimos... tudo isso é comunicação. Em tudo nós estamos a comunicar, a dizer como somos, embora 99% das vezes seja inconscientemente. Não é por acaso que vem a frase: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”. 

Apenas das vezes que comunicamos conscientemente é que utilizamos a comunicação verbal ou escrita e é aí que surge a mudança. Há alguns anos atrás quando ainda não existia este mundo virtual a nossa comunicação consciente era sobretudo através do diálogo. Nós não tendo outros meios tínhamos de falar diretamente com as pessoas, olhando-as nos olhos, trocando “verbalidades”. Mas hoje isso não acontece.
Da mesma forma que este mundo virtual, diga-se Internet, veio trazer 1001 vantagens, veio aproximar-nos do mundo, de outras gerações, de outras culturas e de qualquer outro que anteriormente era desconhecido, veio também distanciar-nos.

Hoje a nossa comunicação consciente é feita sobretudo através da escrita, do envio de um e-mail, de um post num blog, de uma publicação numa rede social, de uma SMS. 90% das vezes que falámos com alguém não o fazemos diretamente e isto quer no mundo do trabalho, quer no nosso meio pessoal. A verdade é que hoje se troca muito mais rapidamente um e-mail, que é também gratuito, do que uma chamada.

E porque é que um meio tão rápido, tão eficaz, que nos torna tão próximos também nos distancia? A resposta é clara: se estamos a comunicar num meio que não nos permite ver a pessoa, embora achemos que estamos a comunicar muito eficazmente, estamos a perder comunicação. Porquê? Porque deixámos de ver o nosso interlocutor e toda a sua comunicação inconsciente e é aqui que normalmente se dão os conflitos da comunicação. Nós enviámos a mensagem mas nunca vamos perceber como o nosso interlocutor a vai ler e ele vai apenas transmitir a resposta daquilo que ele também leu conscientemente.

Embora as palavras agora nos possam confundir, a única confusão que aqui não existe, é que uma boa comunicação tem de ser conscientemente acompanhada do nosso inconsciente e isso não acontece apenas através de uma troca de palavras escritas.

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Redes Sociais: como gerir a minha página?

segunda-feira, 23 de abril de 2012
Hoje volto ao tema "Redes Sociais" e no fenómeno de páginas de pequenos negócios que têm vindo a surgir, principalmente, no Facebook.

A verdade é que este fenómeno tem uma explicação que já todos conhecemos: com a actual crise, o número de desemprego e os baixos salários, muitos optaram por fazer evidenciar os seus dotes nas redes e tornando-os num pequeno negócio das horas vagas.

Mas nem todos sabem como gerir este pequeno negócio, como fazer aumentar o seu número de amigos na página convertendo-os em clientes, como gerir as reacções, os comentários, as fotos...a resposta baseia-se na palavra: dedicação.

Primeiro que tudo centre-se no seu produto e pense na forma que o quer transmitir. Preocupe-se em organizar os álbuns de fotos dos produtos que quer demonstrar, em descrever o seu "conceito" nos espaços para efeito com uma linguagem cuidada, em escolher a imagem de perfil e a de capa, imagens que à primeira vista possam demonstrar aquilo que faz.

Depois preocupe-se com as fotos que vai publicar. Esqueça as fotografias tiradas à noite com pouca luz e sem qualidade ou então com fundos demasiado coloridos. Vai vender colares? Tire fotografias com fundos lisos e neutros (Branco ou Preto) sem enfeites, com o máximo de luz natural. Aproveite as funcionalidades da sua máquina e vá testando. Não faça zoom, aproxime você mesmo, o zoom diminui a qualidade das fotos. Imagine-se um fotografo e vá experimentando até achar que tirou aquela foto que caso você fosse o cliente, compraria a peça.

Descreva em breves palavras aquilo que faz, com linguagem cuidada e directa, sem demasiadas palavras "difíceis". Lembre-se que o objectivo não é vender o negócio, é vender as peças. Por isso centre-se em 1 ou 2 parágrafos que explique o que faz, com que objectivo e o que diferencia as suas peças.

Organize-se e pense de que forma quer publicar na página. Não publique de 2 em 2 minutos, vai cansar os utilizadores e obrigá-los a fazer "Não gosto". Mantenha uma cadência, mas distante. Se quer algo recorrente, procure os 30 minutos, vá publicando fotos diferentes e com uma simples frase. E acima de tudo, mantenha um horário de inicio e fim para educar os visitantes. Não fique a publicar até às 3 da manhã e no dia seguinte só comece às 12h. Lembre-se que se é um negócio que pretende, os negócios têm horário de abertura e fecho e por isso os visitantes saberão em que horário poderão lá ir para falar consigo.

E acima de tudo, há um maior apontamento a fazer: Não pedinche amigos. Não envie mensagens a toda a gente a pedir que cliquem na sua página, não deixe comentários nas outras páginas a pedir o mesmo. A melhor publicidade é o boca-a-boca mas as pessoas que clicam na sua página têm de clicar porque gostam dos seus produtos. O objectivo é ter um grande número de amigos ou grupo de pessoas que gostam do que você faz e até compram? Então concentre-se em mostrar os seus produtos, em explicar para que servem, como podem ser utilizados, que cuidados devem ter.

Preocupe-se em estar atento ao que as pessoas comentam e responda sempre, publique artigos relacionados com o que faz ou imagens que inspirem o seu trabalho. Tenha um e-mail de contacto sempre visível e mantenha a sua caixa de e-mail actualizada.

Faça alguns passatempos mas não faça todos os dias, a toda a hora, senão vai encher a sua página de pessoas que procuram produtos de graça e não de pessoas que podem comprar.

Se o objectivo é fazer do seu hobby um negócio, então haja como alguém que tem um negócio e não como alguém que só quer passar umas horas no facebook a publicar tudo e mais alguma coisa.

Estude, personalize, diferencie-se.


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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Redes Sociais: devemos partilhar tudo?

sexta-feira, 20 de abril de 2012
As Redes Sociais vieram e já são o foco do dia-a-dia quer das empresas, quer dos particulares. Sabemos que os nossos amigos viajaram para Paris, sabemos que a vizinha comprou um carro novo, sabemos que determinada empresa presta novo serviço, sabemos de tudo e mais alguma coisa e é esse tudo e mais alguma coisa que nem sempre deveríamos saber.

Os particulares partilham fotos. Fotos dos filhos, fotos dos amigos, fotos das viagens, fotos das festas de família... e partilham com amigos que adicionaram que não sabem de onde são, como vivem, o que fazem. "Linkam-se" aos irmãos, aos pais, aos primos expondo toda a sua árvore genealógica. Desabafam sobre problemas do dia-a-dia, do trabalho. Criticam os chefes, os amigos, os namorados. Fazem da sua página na Rede Social um autêntico "chá das 5", onde nada é privado, onde a palavra "partilha" é a máxima. Mas esquecem-se de uma coisa, uma coisa que está disponível on-line, para todos:

A partir do momento que nós colocámos uma informação na Internet, porque Rede Social é Internet, ela deixa de ser nossa e passa a ser de todos. Porque a partir do momento em que colocámos uma fotografia, que é nossa, os direitos de imagem passam a ser da Internet. Porquê? Porque partilhámos, porque no momento que fizemos Upload, assinamos uma declaração de cedência dos nossos direitos a um mundo que vai muito além do Share and Comment.

Passámos assim a estar disponíveis nas pesquisas do Google e um desconhecido de qualquer outra parte do planeta, pode encontrar-nos e é esse o principal perigo.

Partilhando informações privadas por mais que queiramos por vezes desabafar e discutir um assunto com outras pessoas, estamos a expor a nossa vida. O desconhecido fica a saber um pouco dos nossos dramas diários, o desconhecido fica a saber quem é o nosso pai, a nossa mãe. O desconhecido fica a saber o que fazemos, onde trabalhámos e a localidade onde vivemos. O desconhecido sabe de que cor é o nosso cabelo, que roupa vestimos. O desconhecido sabe que vamos viajar, deixar a nossa casa sózinha. O desconhecido sabe que vamos emigrar para outro país e sabe-se lá se esse desconhecido até não está nesse país?

O desconhecido será sempre desconhecido para nós. Este desconhecido fica a conhecer-nos sem nos perguntar uma única coisa, fomos nós que dissemos, fomos nós que lhe abrimos as portas da nossa vida. E ele permanece desconhecido, quando nós já somos um grande conhecido para ele.

Então esse desconhecido pode um dia aparecer à nossa porta e nós o trataremos como desconhecido, mas ele conhece-nos e até sabe que fomos de viagem, que temos pelo menos 1 computador, 1 carro e outros bens que mostramos, porque "a minha casa é tão gira". E quem sabe se esse desconhecido até não decide entrar na nossa casa? Só para nos conhecer melhor e levar algumas recordações nossas, porque ele já nos conhece tão bem.

E quando voltámos de viagem, partilhámos ao desconhecido que a nossa casa ficou vazia e ele até faz um Comment solidário e mais um Share da nossa vida.

Volto agora à pergunta do título deste post: devemos partilhar tudo? Devemos mostrar os nossos filhos? Dizer em que escola andam? Expor a nossa vida?

Há momentos em que nós não entendemos porque determinadas coisas acontecem, provavelmente muitas respostas estão naquilo que dizemos e mostrámos nas Redes Sociais.

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

O atendimento nas empresas

quinta-feira, 19 de abril de 2012
Para retomar as publicações neste blog, após 2 anos, escolhi um tema muito pertinente nos dias de hoje. É comum sofrermos de mau atendimento na maioria das empresas portuguesas, é verdade, é um defeito muito grande e é nosso, mas mais de quem ensina a atender, do que propriamente quem atende.


A maioria das empresas ignora o tema "atendimento", ignoram este passo na formação ou se não o fazem, aquilo que ensinam não é suficiente. Acham que para se ser bom atendedor é necessário ser-se simpático e pouco mais.

 Quantos de nós liga para um Call Center e 99% das vezes escuta "não sei" do lado de lá? Quantos de nós não somos atendidos numa caixa de supermercado por alguém que nos pergunta "é só?", quantos de nós nos dirigimos a uma loja procurando determinada marca e somos quase que repreendidos por não saber que ela não a comercializa ou ainda pior, ouvimos barbaridades àcerca dela?

Pois bem, isto é um mau atendimento, isto é uma má comunicação com o cliente. Isto é encaminhar o cliente para um concorrente.

Ensinar a atender, é ensinar a comunicar e para comunicar precisamos de pensar um pouco como o nosso interlocutor. "Que tipo de atendimento o cliente procura? Como agiria eu se fosse cliente? Como reagiria perante uma comunicação negativa? Se fosse eu o que fazia?". É assim que nós aprendemos a comunicar bem, a atender bem, pensando como o outro.

Há várias maneiras de dar uma boa resposta, mesmo que ela não vá ao encontro das perspectivas do cliente, mesmo que ela não seja o que o cliente espera. São as chamadas retóricas, mas que muitas pessoas ignoram por achar que "quem diz a verdade não merece castigo". Não é bem assim, até para se dizer a verdade é necessário DIPLOMACIA.

Mas como se faz isto? Substituindo o "Não sei", pelo "Neste momento não tenho conhecimento mas procurarei saber", evitando o "Não conheço" e procurando o "Uma vez que não comercializamos determinada marca, desconheço um pouco o seu funcionamento. Posso garantir-lhe no entanto que temos produtos idênticos, que prestam as mesmas funcionalidades com a mesma qualidade".

É precisamente isto. É preciso saber-se dizer um Não, parecendo que se está a dizer um SIM. Não é necessário sorrir constantemente para se ser simpático, o que é preciso é saber fazer um bom uso das palavras, principalmente numa lingua (português) onde existem tantas.

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