quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pinterest

quarta-feira, 30 de maio de 2012

É a mais recente rede social e já está a dar que falar, sobretudo pelos aspectos positivos que apresenta para a comunicação das empresas com o consumidor.

O Pinterest tem um pouco de Twitter e Facebook e é sobretudo dedicado à partilha de imagens, com pouco texto e com a possibilidade de "Gostar" através do já conhecido botão "Like" como também de "Republicar" ou "Partilhar" a imagem publicada.

Nos Estados Unidos a rede social já ultrapassou o Twitter e em Portugal prevê-se que possa chegar aos níveis de utilização do Facebook. A verdade é que quem criou o Pinterest só pode ter pensado na velha máxima "1 imagem vale mais do que 1000 palavras" e de como para comunicar não são necessárias muitas palavras.

Os utilizadores, através de um pequeno botão instalado na barra de ferramentas do Browser chamado "Pin It", são convidados a fazer "Pin" sobre imagens que gostem e que encontram pela internet ou tenham no seu próprio computador e a dividi-las por categorias de interesse. A principal vantagem é que ao fazermos "Pin It" a nossa imagem aparece de imediato na home-page do Pinterest e pode ser vista por todos os utilizadores que estejam naquele momento na rede social.
Ao fazer-mos "Pin It" sobre uma imagem disponível na Internet estamos a gerar tráfego para a mesma, o que para as empresas pode revelar-se em excelentes números de visitas para o seu site.

Para já, ainda não existe Pinterest em Português e os utilizadores têm de fazer uma inscrição que é depois submetida à aprovação da gestão da rede. O que permite uma selecção e a prevenção do uso abusivo das redes sociais através de perfis falsos como tem vindo acontecer com o Facebook.

Depois de aprovado, a utilização é simples e pode associar-se o "Login" ao perfil do facebook.

Ao longo dos últimos dias tenho vindo a dedicar-me a conhecer um pouco melhor a rede, poderão inclusive aceder ao perfil que tenho para perceberem melhor como funciona.

Aqui fica o convite: http://pinterest.com/maparim




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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Incentivar os funcionários

quarta-feira, 16 de maio de 2012
Existem muitas empresas que acham que a palavra incentivo é significado de mais dinheiro na conta do funcionário a cada final de mês. Claro que nos dias de hoje esse é o tipo de incentivo mais valorizado, mas há uma outra forma de valorizar e incentivar o funcionário para as suas actividades e que sai bem mais em conta na factura da empresa.

Em Portugal o conceito de valorização é raro. É raro o chefe ou entidade empregadora que diz "gostei muito do seu trabalho", mas a percentagem inverte quando ele diz "você fez tudo mal!", e é aqui que o vírus mora. Uma das formas de incentivo mais eficazes é precisamente através das palavras, através de simples frases que demonstrem que se gostou do trabalho que ele desenvolveu, da atitude que teve... e explicar inclusive que vantagens isso trouxe para a empresa.

Está claro que também é muito importante referir os erros, mas quando se fala em referir não se trata de referir agressivamente, trata-se sim de fazer uma crítica no sentido construtivo. Explicar o que fez de errado, perceber os motivos que o levaram a fazer errado e mostrar formas de fazer correctamente. Muitas vezes um funcionário comete erros porque lhe transmitiram mal a forma como deve executar as suas tarefas e nunca lhe explicaram as implicações que elas têm no dia-a-dia da empresa, portanto a palavra de ordem é esclarecer.

Um funcionário esclarecido, que vê reconhecido o seu mérito e compreende os seus erros, não só ajuda a gerar uma boa imagem da empresa, uma comunicação interna e externa, como também se revela um funcionário incentivo, que incentiva a equipa com quem trabalha e que incentiva ideias, e ainda demonstra melhor as suas capacidades para ajudar no desempenho da empresa.

Mais uma vez com 0€ e a palavra "Comunicação" pode gerar mais benefícios para a sua empresa.

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

O cliente tem sempre razão?

segunda-feira, 7 de maio de 2012


Na nossa vida laboral e principalmente nas áreas que envolvam uma relação próxima com os clientes encontrámos uma panóplia , que por vezes, nos podem levar à loucura. Mais uma vez, por forma a evitar situações que podem ser péssimas para a empresa, é necessário apostar numa boa comunicação. 

A frase "o cliente tem sempre razão" nem sempre é bem entendida pelos empresários/colaboradores e a tendência acaba, na maioria das vezes, por ser "mandar calar o cliente" dando "amén" a tudo o que ele diz e nunca no sentido de o ouvir e explicar os procedimentos ou razões que levam a empresa a tal.

É verdade que nos surgem muitos clientes difíceis, que criticam tudo e mais alguma coisa, por vezes sem razão, mas como disse Bill Gates em tempos "clientes insatisfeitos podem ser a melhor fonte de aprendizagem" e portanto é preciso saber ouvi-los, trabalhar a comunicação.

As grandes empresas têm planos de relação com o cliente, estratégias que os colaboradores devem seguir, procedimentos, linhas e linhas de regência para que nunca hajam problemas, mas eles surgem. As pequenas empresas, as micro-empresas têm tendência a ignorar muitas coisas porque acham sempre que um pequeno negócio "não precisa nada disso", mas precisa e provavelmente precisa muito mais!

Então de que forma traçamos a relação com o nosso cliente por forma a evitar conflitos e de que forma trabalhámos a frase "o cliente tem sempre razão"?

Antes de mais definir que tipo de relação pretendemos manter com ele, não o vamos tratar por "tu" mas vamos falar com ele, manter conversas regulares, perceber a sua satisfação com os serviços, dar-lhe dicas de melhoramento, perceber como vai o seu negócio, falar da conjuntura,  falar com ele 5 minutos 1 vez por mês nunca será uma perda de tempo e vamos fidelizá-lo e mostrar a nossa disponibilidade para que nunca se sinta intimidado na hora de revelar uma insatisfação. Mas com uma diferença: quando o fizer, fará menos agressivamente e sem intenção de o prejudicar.

Já aqui falei que o principio básico da comunicação é saber escutar o outro, colocar-se no lugar do nosso interlocutor e tentar pensar como ele. Na relação comercial é exactamente a mesma coisa. Começando por esse principio básico a frase "o cliente tem sempre razão" ganha outro sentido. Aqui o objectivo é dizer que ele deve ser escutado, devemos dar-lhe espaço, devemos ouvi-lo sem interrupções, analisar o que nos diz, deixá-lo dizer tudo porque quando ele já tiver tudo dito ele dar-nos-á espaço a nós e mostrar-se-á disponível para escutar.

"O cliente tem sempre razão" não se trata de seguir à letra o que o cliente nos diz para fazer. Diz-nos sim que devemos descobrir as suas preferências por forma a responder às suas necessidades.

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quinta-feira, 3 de maio de 2012

O futuro da comunicação

quinta-feira, 3 de maio de 2012
Sabendo que a nossa comunicação centra-se sobretudo no mundo virtual, um pequeno vídeo que mostra o que aconteceu até hoje, o que está a acontecer e até antevê o que poderá vir acontecer.



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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pindo Doce: o poder da comunicação

quarta-feira, 2 de maio de 2012
Era impossível escapar a este tema, está na ordem do dia e é definitivamente um caso de estudo no que toca à Comunicação e ao Marketing: a campanha de 50% de desconto nos supermercados Pingo Doce que se deu ontem.

Escapando um pouco ao Marketing e focando mais a comunicação, embora os temas estejam interligados, é importante rever o que fez a cadeia de supermercados para que o 1 de Maio de ontem ficasse na história das promoções e campanhas portuguesas. Leu-se por aí que foi o caos, o tema será discutido pelas autoridades fiscais durante as próximas semanas, mas a verdade é que a cadeia de supermercados deve ter facturado mais ontem do que factura num mês completo. Porquê? Como isto aconteceu? sob um poder inacreditável de uma comunicação inconsciente para o consumidor.

Não vou aqui falar dos efeitos negativos que isto pode ter, nem discutir os assuntos fiscais. Vejamos apenas de que forma a rede anunciou a campanha? é verdade, não anunciou! Uns dias antes, 1 talvez, foi anunciando uma promoção nos detergentes para a máquina, uma promoção num produto que chamaria a atenção dos consumidores por ter bastante procura. A estratégia foi anunciar 1 ou 2 dias antes de 1 dia em que toda a gente estaria livre para ir às compras, num dia em que era feriado e a maioria (devido ao tempo) iria refugiar-se em centros comerciais e supermercados também por ser final do mês, por isso mais €€ nas contas bancárias.

Deu-se depois o chamado boca-a-boca. Eu própria acordei pela manhã com um telefonema só para me falar da tal campanha e essa mesma pessoa disse que também soube por telefone de uma outra pessoa num outro canto do país.

E foi assim a um custo muito inferior, a um custo muito baixo, através de comunicação que a cadeia de supermercados conseguiu atrair os consumidores, esgotar stocks, esvaziar prateleiras, vender produtos que há muito estavam empatados e acima de tudo conseguir que durante vários dias o seu nome fosse e será falado.

Num momento de total crise económica em que as pessoas fazem uma minuciosa triagem do que compram no supermercado, a marca fez com que os consumidores gastassem muito mais do que certamente gastariam este mês e não só, levando-os também a comprar produtos que jamais compram nos dias de hoje. Em simples palavras, eles aproveitaram a "fome" do consumidor, a necessidade com que ele está de atacar prateleiras e comprar coisas que há muito não compra.

À parte de muita coisa que eu mesma não concordo, a verdade é que este é um excelente exemplo de como a comunicação bem feita e sobretudo com foco no inconsciente do consumidor pode ter resultados estrondosos. 

Tudo isto num supermercado que anuncia "preços baixos o ano inteiro" e que afirma nunca fazer promoções.

Não valerá a pena pensar nisto?

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